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Colégio Alquímico

Epígrafe

Nada na vida é imutável, tudo se encontra em constante transformação. O segredo está em não perder o foco: cada momento de busca é um momento de encontro. O mundo que vemos é apenas um reflexo do espelho que retrata o mundo real. E para compreender essa ambiguidade você só precisa mergulhar nele. Na verdade, não precisa nem o entender, basta contemplar a energia que o envolve e você vislumbrará as maravilhas da criação.
Astar, O Inquieto

Prólogo

Uma de minhas mais antigas lembranças é a de, durante minha infância, acompanhar meu pai ao laboratório de um místico. Era um humano, tinha a pele curtida de sol e olhos verdes, muito intensos e vivos. Meu pai era sacerdote de Parom e gostava de conversar com Astar (acho que era esse o nome dele) porque sua Arte envolvia transformar coisas.

Eu os observava caminhar entre a vidraria, suas imagens distorcidas em formas excêntricas, enquanto meu velho pai se maravilhava com homúnculos que cresciam em esterco equino, metais derretidos que fluíam como água por tubos transparentes e gelados, e, principalmente, com sua obra-prima: uma enorme espada, feita de metal retirado de uma pedra que pretensamente caíra do céu... ele a chamava “Kronagar”, e a estava modelando com sua Arte para Arlam, o Corvo da Tempestade.

Hoje, sou um anão velho e não segui os passos de meu pai — o gosto por aço em minhas mãos nada tem a ver com metalurgia. Eu treino jovens guerreiros promissores, para que sejam matadores tão bons quanto sempre fui. O neto de Arlam foi meu aluno, Victor Ibendraco, e ele porta a espada mística forjada por Astar e encantada por seu avô. Mas estou tergiversando: o que me trouxe a velha lembrança do mago é que Kronagar partiu-se ... uma batalha digna de ser lembrada, pois quase levou Victor à morte. Ele enterrou sua lâmina mágica no coração ardente de um Senhor do Caos, em uma luta singular, e a lâmina se quebrou. O velho Arlam podia consertar seu neto; o bruxo velho sempre conheceu muitas ervas e um tanto de física; mas era incapaz de reformar Kronagar.

Victor já se recuperava quando, numa noite chuvosa, ele apareceu. A pele ainda curtida pelo sol, seus olhos vivos e radiantes. Arlam o abraçou como um irmão, e ele sorriu: o velho som límpido e jovial. Astar olhou para a lâmina fendida de Kronagar e disse, com muito bom humor — Vocês, povos das montanhas... não souberam cuidar com carinho de minha menina — então, olhou para mim e deu uma piscadela, como costumava fazer quando eu ainda era um garoto curioso que quebrava seus tubos de ensaio e espalhava humores coloridos por seu chão — Acho que sentirei muita falta das habilidades de seu pai, Gilius.

Durante as semanas que se seguiram, pude saber um pouco mais sobre Astar e sua Arte. Acho que ele gostava de falar comigo porque isso o lembrava de meu pai.

— Poucos, muito poucos elementos combinam-se para formar a matéria: fogo, água, terra, ar e éter. Mas temos uma grande diversidade de coisas espalhadas por aí: os pássaros no ar, o metal no ventre de Tagmar, as rochas que arranham o trono de Palier. Como apenas cinco elementos geraram tantas coisas? Essa é uma ciência complexa e maravilhosa, jovem Gilius.

Era estranho ouvir um homem me chamar de jovem, uma vez que enterrei a maior parte de meus amigos humanos, exceto Arlam, que lá tinha seus meios de prolongar sua vida.

— Os deuses conheciam a Arte, e a usavam para criar o mundo e as coisas nele contidas: misturando doses certas, sob certas temperaturas, dos cinco elementos, qualquer coisa poderia ser feita. Um deus, mais que todos os outros, dominava a Arte, e era Parom. Sua suprema habilidade de criar e transformar provocava a inveja de muitos deuses, o grande Palier entre eles.

— Bem, jovem Gilius, rezam nossas lendas que, um dia, do alto de sua Sagrada Oficina, Parom observava os filhos dos deuses, e se compadeceu do homem. Os elfos receberam de Palier a longevidade e a sabedoria; Blator legou aos anões a força e a astúcia, mas o pobre homem nada tinha que o defendesse dos entes da noite. Era mais frágil que os anões e sua vida era um sopro quando comparada a dos elfos... note que os pequeninos ainda não haviam saído de sua forja. Parom e Palier já não se falavam, porque o filho ensinara aos anões as artes menores da metalurgia, da mineralogia e da ourivesaria, e por isso ele não se sentiu culpado em fazer o que fez: ele entregou ao homem a Arte Suprema da Alquimia, o mistério da transformação. De possa dos segredos alquímicos o homem transformou metais vulgares em ouro, prolongou sua vida, criou um fogo capaz de afastar os entes da noite. Mas o segredo não pertencia a todos os homens, não se engane: apenas aqueles que purificassem seus corações nos fornos do laboratório da vida poderiam receber, guardar e transmitir os mistérios da alquimia.

Seu tom de voz assumia uma clara reverência quando me falava disso. Acredito que meu pai, assim como ele, era apaixonado por esta estória, a fábula do bondoso Parom, amigo dos anões e homens.

Mas devo admitir, por mais que me pareça infantil, que é uma bela estória.

As partes de Kronagar jaziam em uma cratera cavada numa grande rocha, onde Astar despejou poções de aparência luminosa. Após uma breve invocação, os líquidos inflamaram-se fortemente, num calor que jamais senti em forja alguma, e a espada desapareceu dentro do caldo sulfuroso.

— Pensei que estava aqui para reforjá-la — eu disse.

— Ela se quebrou porque não era forte o bastante. Tornou-se obsoleta e precisava morrer e renascer. Mais forte. Mais bela. Mais durável.

— Não sente alguma tristeza em ver o fim de seu trabalho, ainda mais um trabalho tão belo?

— Talvez “tristeza” não seja a palavra... eu diria “nostalgia”. Senti nostalgia quando soube da morte de seu pai, meu bom amigo, mas meu coração se alegrou quando o revi. O mesmo se dá com a espada: nada está alheio à transformação.

A espada foi reforjada, para minha surpresa, numa das formas que já fora utilizada pelo meu velho pai. Foi um trabalho belo e primoroso, ao final do qual Arlam aprisionou uma furiosa tempestade na lâmina, a encantando. Mas agora não se chama mais Kronagar, como exigiu Astar.

— Kronagar teve seu tempo e sofreu uma morte digna. Vamos respeitar isso, contemple Fende-Tormentas! — erguendo a espada ao alto.

— O que fará agora, Astar? — perguntei quando a lâmina retornou à bainha, pronta para banhar-se em mais sangue.

— Voltar para casa. Já tive diversão o bastante por aqui, e quero ver que novos brinquedos meus garotos inventaram em minha ausência.

E com a velha piscadela, Astar, o alquimista, despediu-se de mim e desapareceu na escuridão da noite, certamente voltando para o calor morno e confortável de seus caldeirões e para a companhia de seus tão amados destilados.


O Colégio Alquímico

A única coisa permanente é a mudança — num universo dinâmico, força e forma combinam-se e separam-se gerando novas formas, fluindo outras forças. Os Magos Alquímicos reconhecem o poder da transformação e se especializaram em comandar os processos que levam a ela — a duração da forma pode ser prolongada, o líquido pode se solidificar, o sólido pode ser diáfano.

O domínio completo sobre a transformação é a busca do Colégio Alquímico.

História

O Colégio Alquímico é uma confraria antiquíssima e discreta de magos conhecedores da Arte, ou o Mistério da Transformação. Segundo as lendas alquímicas, a Arte teria sido dada por Parom a Adamus Cadimom, um dos primeiros e mais sábios homens, para que ele a ensinasse a seus irmãos e os protegesse dos entes da noite e dos perigos naturais que o então jovem mundo oferecia. Claro que a Ciência da Transubstanciação aprendida por Adamus não chegava aos pés da Arte praticada pelos deuses, mas era sua irmã menor, e existem dezenas, senão centenas, de lendas entre os alquímicos das punições terríveis que Parom teria sofrido por legá-la ao homem. A vertente mais aceita, contudo, pelos magos do Colégio reza que Blator, o Campeão Divino, teria se interposto entre Parom e seu fatídico destino, em agradecimento ao carinho que o deus nutria pelos anões. De acordo com tais lendas, Blator teria sofrido no lugar de Parom os castigos exigidos pelos deuses, e de cada uma de suas chagas teria surgido uma das letras do alfabeto rúnico partilhado por anões, sacerdotes de Blator e alquimistas.

Localização

Existem laboratórios alquímicos espalhados por todo o mundo conhecido, mas é em Igna onde reside a sede do colégio. Situada nas entranhas do Vulcão Forja, trata-se de uma magnifica construção sobre rocha erguida por grossíssimas correntes que se estendem por quilômetros, presas às paredes de pedra do coração fumegante do vulcão. Os grandes alquimestres afirmam que apenas ali, naquele calor infernal, muitas misturas e transformações podem realizar-se. A localização deste fantástico prédio é protegida a todo custo da curiosidade mundana, pois certamente os alquimistas do Colégio enfrentariam grandes problemas com os senhores das terras dos anões, conhecidos por sua fanática aversão a qualquer magia que não tenha origem divina.
Além de Ignia, as mais importantes filiais ficam em Talco (Âmiem), Saravossa (Calco) e Telas, onde fica o Palácio dos Mestres da Alquimia, segundo maior centro de pesquisa alquímica do mundo conhecido. Um destaque importante é para a filial de Âmiem, que possui um relacionamento com o Alto Concelho élfico e a Ordem dos Runcains.

Símbolos

O símbolo maior do Colégio Alquímico é a Fênix cercada de chamas, sobre inscrições em letras góticas que dizem “Solve e Coagula”. Para os alquimistas, não é a mesma fênix que renasce de suas cinzas, mas um animal novo, mais resistente, belo e puro, surgido de uma transformação consciente. As inscrições fazem referência ao processo: solver o velho para coagular o novo, mais puro e durável.

Objetivos

O objetivo maior da arte alquímica é dominar todos os mistérios da transformação para regê-la o melhor possível. Cada alquimista sabe que a transformação é inevitável, que cedo ou tarde o velho cederá lugar para o novo, mas eles fazem o possível para criar formas cada vez melhores e mais fortes. Isso, logicamente, também se aplica aos seus próprios corpos: uma grande parte das poções que rejuvenescem, regeneram ou prolongam a vida foram criadas pelos alquimistas.

É claro que, quando a morte chega, é recebida como uma transformação saudável, o descartar do obsoleto e irrecuperável para o surgimento do novo: melhor e mais eficiente, purificado das mazelas que o velho corpo trazia.

Para ser aceito no Colégio

Como todas as escolas mágicas, postulantes dedicados, sagazes e talentosos são bem-vistos, mas qualquer mago que se queira dedicar à Alquimia deve estar preparado para encarar a mudança como algo natural e necessário, e por isso, um certo desapego é apreciado. Bens vêm e vão; amigos morrem enquanto outros surgem... nada disso deve ficar no caminho do alquimista, que sabe que a única constante no mundo é a transformação.

Ironicamente, como ocorre com os necromantes, este colégio apresenta um forte predomínio de humanos frente às outras raças. Talvez por terem uma vida tão curta, quando comparada à expectativa élfica, os humanos estejam mais inclinados a abraçar os ideais de mudança do colégio, e sem qualquer dúvida, são os mais beneficiados pelas descobertas que prolongam o tempo natural de vida.

Ética

Cada alquimista deve acompanhar o fluxo incessante e pendular da vida, aprendendo com suas idas e voltas, forjando e reforjando seu conhecimento e sua visão de mundo, de modo a conseguir resultados cada vez mais duráveis, física, mental ou misticamente, pois a durabilidade é marca de adaptabilidade e utilidade para o mundo.

Alguns mundanos e muitos magos ignorantes ou mal-intencionados, confundem os métodos e a busca dos alquímicos por prolongamento da forma (e da vida) com uma vontade de imortalidade física que algumas vezes encontra expressão no vampirismo ou em formas ainda mais aberrantes, como o necroarcanismo, por exemplo. Esse é um engano lamentável, uma vez que estes magos veem a morte como um processo alquímico como todos os outros, jamais se negando a participar dele quando seus corpos não apresentam mais meios de manutenção.

“Todas as coisas se vão, e tudo retorna do eterno caldeirão universal”, dizem os alquimistas.

Organização

Cada alquimista, após ser reconhecido como tal, deve sentir-se livre para prosseguir seus estudos e experiências da forma que achar mais adequada. Porém para obter o título de Alquimestre, o mago postulante deve retornar a Igna e submeter-se aos testes propostos pelos Alquimestres então residentes no prédio maior do Colégio. Em geral, tais testes estão ligados a análises alquímicas complexas e criação de poções de grande poder, que em contrapartida oferecem grande perigo quando ocorrem erros.

Uma vez reconhecido Alquimestre, o mago recebe o anel de rubi que o identifica como tal e engasta no mesmo, misticamente, seu nome em alfabeto rúnico. O nome brilha quando pronunciado pelo dono do anel, e apenas por ele, e essa é uma forma até o momento infalível de evitar farsantes, mesmo que magicamente disfarçados.

A única organização formal dos alquímicos é a que diz respeito ao governo e manutenção de Igna, que fica nas mãos do Alquimestre-Mor. Diferentes do que ocorre na maioria dos Colégios, o cargo é eletivo, com mandato de sete anos, sendo possível a reeleição, sem limite de mandatos. Apenas Alquimestres podem candidatar-se, embora qualquer membro do Colégio que esteja em Igna quando da eleição pode votar.

Lideranças

Astar, o Inquieto: Em geral, um Alquimestre-Mor traz para junto de si um séquito formado por magos que o ajudaram a eleger-se, distribuindo entre os mesmos cargos e atribuições importantes na manutenção de Igna. Esse, contudo, não é o caso de Astar.

Após um longo afastamento das questões políticas do Colégio, “vagando um pouco por este belo mundo”, como costuma dizer, Astar retornou a Igna e foi eleito Alquimestre-Mor mais uma vez, trazendo um sopro de novos conhecimentos e avanços metodológicos ao seu velho lar. Entre seus conselheiros se encontram muitos magos que se opuseram à sua eleição, mas de inconfundível talento mágico. Rivais políticos e mesmo pessoais foram unidos novamente sob a liderança do carismático Astar, que muitos dizem encarnar o próprio espírito do Colégio Alquímico.

Abaixo do Alquimestre-Mor, mas ocupando posições de liderança no Colégio, estão:

Crestomatus, o mestre de pesquisa: mesmo apoiando o candidato derrotado, Crestomatus foi chamado por Astar para presidir as pesquisas laboratoriais do Colégio em função de seu comportamento metódico e sua inegável inclinação para pesquisa acadêmica. Nutre uma certa antipatia pelo jeito extrovertido e às vezes imprevisível de Astar, mas jamais negou que sob sua liderança o Colégio sempre prosperou;

Alana, mestra de neófitos: amiga pessoal de longa data de Astar, esta meio-elfa sempre dedicou-se a causa do ensino, ainda quando não era responsável pessoal pelas funções de educação dos magos admitidos ao Colégio. Contrastando com o comportamento irrequieto do Alquimestre-mor, esta maga é conhecida por seu temperamento calmo e contido.

Daniel, o ecônomus: um “ecônomus” é na prática o administrador dos recursos de Igna, uma função de grande responsabilidade. Este elfo dourado vive por longos anos sobre a lava incandescente do Forja, e é conhecido pela sua dedicação ao Colégio, onde ocupou diferentes postos em diferentes gestões, jamais se interessando, contudo, pelo cargo de Alquimestre-Mor.

Marcos Calisto É o mago diretor do Colégio Alquímico existente em Âmiem e é uma pessoa cuja idade ninguém ao certo sabe, (com certeza, um ancião local), é um dos membros do Alto Conselho Élfico, chegando à Âmiem tempos após as primeiras levas de viajantes, impressionado com os relatos sobre este rico território.

Rumores e Intrigas

Missões secretas: muitos rumores giram em torno do verdadeiro motivo pelo qual Astar voltou a Igna. Secretamente, ele tem convidado aventureiros ao Castelo sobre o Forja e despachado esses grupos em missões nas profundezas da montanha. Os objetivos dessas empreitadas são um mistério, mas alquimistas opositores já estão se organizando para semear espiões nesses grupos.

Convenção de Alquimistas: existem rumores que a cada sete anos uma grande Convenção de Alquimistas é celebrada em Igna. Para esse evento vêm magos alquimistas e de outros colégios de todos os Reinos! E, segundo os boatos, até mesmo do Império, Ilhas Independentes, e mais além, até mesmo outros mundos e planos, é o que dizem. Em tal feira é possível encontrar os mais diversos ingredientes mágicos e até coisas ainda mais raras, e perigosas.

Assassinato e Roubo em Ignia: recentemente um velho alquimista que passou muitos anos enclausurado em sua torre esteve em Igna. Ele exigia uma audiência pessoal com o Alquimestre-Mor, infelizmente, o velho foi encontrado morto em seus aposentos. O jovem pupilo desse alquimista, encontrado moribundo na cena do crime, conseguiu revelar apenas que o grimório de magias do seu senhor fora roubado.

Calabouço secreto: conta-se que na filial do colégio em Âmiem há um calabouço secreto que abrigaria a mais vasta coleção de itens encantados do Mundo. Objetos e pergaminhos mágicos de raro poder, alguns que nem mesmo se sabe a utilidade, outros ainda que talvez sejam do Segundo Ciclo. Cada vez mais objetos são adquiridos e guardados nesse. No entanto, há boatos que certos itens tem desaparecido.

Exército de Animados Metálicos: um dos monarcas dos Reinos teria encomendado secretamente ao colégio Alquímico a construção de um exército de Animados Metálicos, alguns rumores dão conta de milhares de armaduras animadas prontas para a guerra que estão sendo movimentados sorrateiramente em pequenos grupos de três ou quatro indivíduos. Qual monarca, está por trás desse esquema e quem gerenciou a construção dessa armada, se é que ela existe, permanece em total obscuridade. Embora o nome de Marcos Calisto, Alquimestre-Mor do Colégio Alquímico de Âmien, já tenha sido sussurrado mais de uma vez.

Verbetes que fazem referência

Livro dos Colégios

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